O QUE É A ESPIRITUALIDADE ACADÊMICA.

Para se entender o conceito de ESPIRITUALIDADE ACADÊMICA, é necessário antes, entender que o termo “espiritualidade” foi classificado como tendo 7 classes, como pode ser observado.

É aquela praticada por pessoas que:

  • Nunca leram ou estudaram obras fundamentais espíritas, teosóficas, gnósticas, antropológicas, antroposóficas, teológicas e históricas de modo científico, como pesquisa séria. Ou fizeram apenas como forma de obterem algum conhecimento que possam usar para manipular pessoas menos esclarecidas.

  • Nunca vivenciaram fenômenos espirituais elevados, mas dizem-se seres de “elevada capacidade espiritual”, como forma de manipular e angariar dinheiro de pessoas menos esclarecidas

  • Não realizam a própria educação psíquica, que é refletida em seu próprio biocorpo, geralmente mórbido, mas vendem teorias que são supostamente capazes de curar doenças e “alterar a realidade”.

EXEMPLOS DE PSEUDO ESPIRITUALIDADE ou ESPIRITUALIDADE COMERCIAL

É aquela que se baseia apenas no âmbito filosófico ou romântico,  

 

É quase que totalmente carregada com teor meramente emotivo, e que não tem utilidade prática, real, vivencial, muito menos utilidade nos momentos críticos como ataques espirituais e na fenomenologia psíquica.

 

É praticada pelos “católicos pop” e muitos outros líderes religiosos e até alguns espíritas (como Divaldo Pereira Franco). Só serve para fazer as pessoas se emocionarem. Porém não é operacional, prática e não as ajuda em situações complexas ou mesmo do cotidiano, como a defesa psíquica, por exemplo.

EXEMPLOS DE ESPIRITUALIDADE LÍRICA:

È aquela que se utiliza de substâncias externas para causar alterações na psique do indivíduo, sob o pretexto de “iluminação”, “transcendência” ou até “elevação espiritual”. Também tida como forma de satisfação dos instintos ou desejos humanos, sem qualquer teor de responsabilidade e senso de consequência. 

É um resquício das práticas indígenas antigas, mas sem a seriedade e ciência empregadas por aquelas culturas sábias. Se popularizou no ocidente com o cultivo e comercialização da ervas e cogumelos alucinógenos ou pseudo “enteógenos”.
Pseudo, pois a eteogenia não depende de elementos externos.

É aquela que foi geralmente passada de tradição para tradição, sem que houvesse um estudo aprofundado sobre seus elementos, ou a que é realizada de maneira intuitiva,, quando a pessoa sabe o que está fazendo, mas não sabe o por quê ou como faz.

É o caso de muitos benzedeiros antigos tradicionais e autoproclamados “médiuns”, “canalizadores”, “curadores“…

Foi este tipo de espiritualidade que recentemente causou a morte da pequena Maria Fernanda Camargo, de apenas 5 anos, que foi queimada viva após uma entidade incorporada em um “médium benzedeiro” a banhar em álcool e lhe aproximar de uma vela acesa para lhe “curar” de uma doença.

É considerada pela ABRACONESP como “anti-espiritualidade”, pois um dos principais conceitos do conhecimento espiritual lúcido, é do de conscientização dos efeitos e responsabilidade total por nossas ações após da perda do corpo biofísico. Esta modalidade de espiritualidade é muito semelhante à todas as outras anteriores, em termos de malefícios ao ser humano, exceto por dois fatores:  1- As anteriores causam um prejuízo a longo prazo, enquanto modalidade é procurada por quem já está consciente de que quer trilhar um caminho maligno. 2- Esta modalidade não oculta suas intenções malignas, como as anteriores.

É a realizada por autodenominados “satanistas”, magos obscuros, praticantes “magia”, de uma forma geral, principalmente a chamada “magia do caos”, “goétia”, “ocultismo”… difundida por nomes no Aleister Crowley, Austin Osman Spare e outros. Seu intuito é única e exclusivamente a busca do domínio e prejuízo de terceiros. No Brasil, um de seus representantes conhecidos é a personalidade “Vicky Vanilla”.

EXEMPLOS:

É aquela pautada em uma único tipo de experiência, e que cria uma vertente de “ensino” com base nisso, descartando o estudo de outros campos, fenômenos e suas complexidades. Embora útil, carece de amplitude (lato sensu) e de uma linha de parametrização que impeça sua deturpação, pois se a experimentação é relativa ao indivíduo, este tende a criar vertentes à sua vontade e capacidade interpretativa, contaminando as percepções e induzindo outros ao erro ou pior, os mantendo na ignorância sob a falsa égide de conhecimento.

 

Foi a realizada por Waldo Vieira e onde estão os ditos “Projetores extrafísicos”, que são limitados à própria visão da experiência e recusam-se a aprender mais, por acreditarem que o que sabem já lhes basta.

É a que busca realizar a análise lúcida, empírica e científica dos fenômenos psíquicos, com ênfase na aplicabilidade e praticabilidade do resultado destas análises, livre de paradigmas ou vieses, com o objetivo de que isto resulte em conhecimento real, seguro, ético e fundamentado.

Traz aplicações nas ciências humanas e sociais, com o objetivo de enriquecê-las.

Traz fundamentações pessoais e sociais, e busca a coerência através do resultado de estudos, vivência pragmática e coleta de dados.

Capacita pessoas a atuarem tanto nas áreas de ensino ( Palestras, treinamentos coletivos, políticas psicopedagógicas e institucionais, desenvolvimento humano, medicina, psicologia…) quanto nas áreas de pesquisa e práticas, como na elaboração de estratégias e ações que consideram a influência de realidades não biofísicas na dimensão biofísica.

 

Realiza tanto o ensino teórico quanto o prático para as mais complexas situações em relação aos fenômenos psíquicos, por isso também é chamada de ESPIRITUALIDADE OPERACIONAL, pois o resultado de todo o conhecimento adquirido de maneira lúcida e coerente, é usado em processos autógenos, ou de amparo voluntário e até terapêutico.

Academia Brasileira de Conscienciologia e Espiritualidade – ABRACONESP® 2023 –  Todos os direitos reservados.

www.abraconesp.org