Nota de repúdio e declaração oficial.

Presidência da ABRACONESP - Academia Brasileira de Conscienciologia e Espiritualidade e EBRAESP - Escola Brasileira de Inteligência Espiritual.

Através deste, a presidência do conselho da Academia Brasileira de Conscienciologia e Espiritualidade, manifesta o total repúdio pelas declarações e ações realizadas em meios de comunicação em massa, por parte de pessoas que se auto intitulam líderes gnósticos ou umbandistas, “quimbandistas”, candomblecistas, espíritas ou espiritualistas ao se utilizarem leviana e maliciosamente dos nomes dessas ilibadas culturas espirituais para se auto promoverem e para promoverem apoio político à pessoa do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, cuja idoneidade moral, cívica e ética foram exaustivamente comprovadas nulas para o exercício do nobre cargo de presidência da república. Fato comprovado por vias investigativas federais e judiciais, através das condenações em duas instâncias por corrupção passiva e lavagem de dinheiro após lesar voluntariamente milhões de pessoas.

Consideramos fundamental que a sociedade civil compreenda a seriedade e profundidade do gnosticismo autêntico, cujos princípios maiores são  disciplina, consciência, respeito e sensatez, e também a importância do rico senso de espiritualidade das comunidades afro-brasileiras que é, não apenas a herança de conhecimentos de uma etnia que foi covardemente torturada e escravizada no período colonial e após, mas principalmente, parte essencial da ciência antropológica que, em seu sentido original, busca a compreensão da complexidade que é o ser humano, através da observação dos princípios culturais dos que nos antecederam, desde que, obviamente, estes não infrinjam leis humanitárias ou outros princípios morais, sociais e éticos que a própria antropologia ajudou a estabelecer através da análise dessas culturas e das consequências boas ou más de seus atos.

A observação e o respeito de tais princípios é o oposto do que se tem verificado por parte de muitos autoproclamados líderes religiosos dos cultos afro brasileiros, ao se utilizarem dos nomes de tais culturas para agredir verbalmente em redes sociais, pessoas contrárias à sua ideologia política fanática e débil e se vitimizar com a falsa alegação de que são discriminados, quando é justamente por agirem de tal maneira e de outras não menos levianas, como a ignorância do estudo antropológico, cultural e espiritual, que constroem impressões negativas sobre si mesmos.

A ABRACONEP alerta, garante e declara que tais pessoas são o ápice da ignorância e pobreza intelectual, moral e ética, disfarçadas de gnósticas e religiosas e espiritualistas, e que sua conduta repugnante não coaduna  em nenhum aspecto com os princípios espirituais dos sábios e sensatos gnósticos autênticos, nem com a  conduta pessoal e social do fundador da Umbanda, Sr. Zélio Fernandino de Morais e muito menos dos ilustres senhores Hippolyte Léon Denizard Rivail, Gabriel Delanne, Dr. Eurípedes Barsanulfo, Dr. Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti, Camille Flammarion, Edgard Pereira Armond , José Herculano Pires e, na era contemporânea, do Sr. Francisco Cândido Xavier.

Ressaltamos que, embora reconheçamos como fundamental a relação da espiritualidade com a política, sendo esta primeira a auxiliar para o aprimoramento da última, ninguém está autorizado a declarar-se como porta voz e proprietário(a) desta ou daquela religião ou segmento espiritualista não institucionalizado legalmente, haja visto que tais movimentos são independentes e tem membros até divergentes em posicionamentos políticos, assim como em qualquer meio social.

Ressaltamos também que a ABRACONESP não busca, através deste, defender as religiões específicas, pois este ato espera-se de seus respectivos representantes que por ordem, sejam institucionalizados.

O que fazemos é, através desta nota de repúdio, esclarecer e elucidar, como a mais especializada instituição no âmbito nas américas, que as ciências espirituais são algo sério e que demandam imenso estudo, sensatez, disciplina e obediência a princípios éticos, morais e racionais,  e que a repugnante conduta de muitos pseudo espiritualistas, que se valem debilmente dos livres meios de comunicação em massa, respinga indubitavelmente na concepção correta que a sociedade civil deve ter da espiritualidade séria, acadêmica, como sendo a ciência que estuda a relação de realidades não biofísicas com as biofísicas, de forma embasada, sensata e pragmática, em oposição à fantasia, dogmatismo ou leviandade

Este conceito é a essência de nossa irrepreensível instituição e será defendido por seus líderes pela eternidade.

Apolo Augusto. Presidente do conselho da Academia Brasileira de Conscienciologia e Espiritualidade ABRACONESP e EBRAESP Escola Brasileira de Inteligência Espiritual. 05/10/2022 Minas Gerais.

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